segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Cientistas ateus com filhos adotam tradições religiosas
Estudos já demonstraram que as pessoas religiosas são mais felizes do que os ateus.
E, a depender de suas ações em relação aos próprios filhos, os ateus também parecem acreditar nisso.
Um novo estudo revelou que 17% dos cientistas que se declaram ateus e que possuem filhos, adotam tradições religiosas.
Uma das conclusões do estudo é que esses cientistas ateus querem que suas crianças conheçam as diferentes religiões para que possam tomar decisões mais bem fundamentadas a respeito de suas próprias preferências religiosas.
Escolha religiosa
"Nossa pesquisa mostrou o quão intimamente ligadas estão a religião e a família na sociedade - tanto que mesmo algumas das pessoas menos religiosas da sociedade acham que a religião é importante em suas vidas privadas," afirmou Elaine Howard Ecklund, da Universidade Rice (EUA).
O estudo incluiu 275 cientistas de 21 universidades de elite dos Estados Unidos, que se declararam ateus, de uma amostra de 2.198 pesquisadores.
"Nós pensávamos que essas pessoas estariam menos inclinadas a iniciar suas crianças nas tradições religiosas, mas descobrimos que é exatamente o contrário," disse a pesquisadora.
"Eles querem que suas crianças tenham escolha, e a exposição a todas as fontes de conhecimento é mais consistente com sua identidade científica," afirma.
Fontes de conhecimento
Os cientistas citaram várias razões pessoais e sociais para integrarem a religião em suas vidas.
A primeira delas foi o desejo de expor suas crianças a todas as fontes de conhecimento, o que inclui a religião, permitindo que elas façam suas próprias escolhas sobre sua identidade religiosa.
Outro fator importante foi a influência do esposo ou esposa, quando os cientistas foram levados à prática religiosa por influência do parceiro.
Por último, destaca-se o desejo de integração com a comunidade, em busca de um comportamento e de uma comunidade morais, mesmo que eles próprios não concordem com a argumentação religiosa.
Notícias Cristãs com Informações do Diário da Saúde
E, a depender de suas ações em relação aos próprios filhos, os ateus também parecem acreditar nisso.
Um novo estudo revelou que 17% dos cientistas que se declaram ateus e que possuem filhos, adotam tradições religiosas.
Uma das conclusões do estudo é que esses cientistas ateus querem que suas crianças conheçam as diferentes religiões para que possam tomar decisões mais bem fundamentadas a respeito de suas próprias preferências religiosas.
Escolha religiosa
"Nossa pesquisa mostrou o quão intimamente ligadas estão a religião e a família na sociedade - tanto que mesmo algumas das pessoas menos religiosas da sociedade acham que a religião é importante em suas vidas privadas," afirmou Elaine Howard Ecklund, da Universidade Rice (EUA).
O estudo incluiu 275 cientistas de 21 universidades de elite dos Estados Unidos, que se declararam ateus, de uma amostra de 2.198 pesquisadores.
"Nós pensávamos que essas pessoas estariam menos inclinadas a iniciar suas crianças nas tradições religiosas, mas descobrimos que é exatamente o contrário," disse a pesquisadora.
"Eles querem que suas crianças tenham escolha, e a exposição a todas as fontes de conhecimento é mais consistente com sua identidade científica," afirma.
Fontes de conhecimento
Os cientistas citaram várias razões pessoais e sociais para integrarem a religião em suas vidas.
A primeira delas foi o desejo de expor suas crianças a todas as fontes de conhecimento, o que inclui a religião, permitindo que elas façam suas próprias escolhas sobre sua identidade religiosa.
Outro fator importante foi a influência do esposo ou esposa, quando os cientistas foram levados à prática religiosa por influência do parceiro.
Por último, destaca-se o desejo de integração com a comunidade, em busca de um comportamento e de uma comunidade morais, mesmo que eles próprios não concordem com a argumentação religiosa.
Notícias Cristãs com Informações do Diário da Saúde
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
OS MAIORES ASSASSINOS DA HISTÓRIA
Adolf Hitler (Áustria, 1889-Alemanha, 1945)
Louco responsável pela morte de 6 milhões de Judeus e uma guerra mundial.
Átila, rei dos Hunos (406-453)
O flagelo de Deus.
Barão Ungern-Sternberg (Rússia, 1886-1921)
Considerava-se a reencarnação de Gengis Khan.
Calígula (12 d.C.-41 d.C.)
Esquizofrênico. Assassinou o pai adotivo, o imperador Tibério.
Charles Manson (EUA, 1934)
Louco que se considera a reencarnação de Jesus.
Condessa Isabel Báthory (Hungria, 1560-1614)
Bebia e banhava-se com o sangue de suas vítimas. Também inspirou Bram Stocker a construir o personagem Drácula.
Dr. Kamuzu Banda (1896?-1997). Ditador da Malawi.
Médico que se tornou presidente vitalício e sanguinário.
Francisco Pizarro (Espanha, 1476-1541)
Genocídio de povos pré-colombianos. Incas.
Gengis Khan, imperador Mongol (1162-1227)
Dezenas de milhões de vítimas em 22 anos de conquistas.
Henrique VIII (1491-1547)
Assassinato de esposas e desafetos políticos.
Heinrich Himmler (1900-1945). Comandante da SS
Um dos maiores responsáveis pelo Holocausto.
Hernán Cortez (Espanha, 1485-1547)
Genocídio de povos pré-colombianos. Astecas.
Id Amin Dada (Uganda, 1920-2003)
300 mil ugandenses torturados ou mortos. Alguns o acusam de canibalismo. Servia jantares com a carne de seus desafetos.
Ilse Koch (Alemanha, 1906-1967). A bruxa de Buchenwald.
Colecionava pedaços de pele tatuadas dos prisioneiros do campo de concentração de Buchenwald.
Justiniano I, Imperador Bizantino (483-565)
Assassinou 35 mil pessoas num único dia em um estádio (hipódromo).
Mao Tsé-Tung (1893-1976)
70 milhões de chineses assassinados
Nero (37-68)
Louco que incendiou Roma, assassinou a mãe e massacrou cristãos.
Nicolau Ceausescu (Romênia, 1918-1989)
Tortura e assassinato de milhares de romenos.
Papa Doc (François Duvalier), ditador do Haiti (1907-1971)
Usava o vudu para intimidar e assassinou milhares de haitianos.
Pol Pot (Salot Sahr). Tirano cambojano (1925-1998)
32 Milhões de cambojanos assassinados.
Stalin (Geórgia, 1878-União Soviética-Rússia, 1953)
25 milhões de russos assassinados.
Tamerlane (Turquia, 1336-1405)
Assassinato de 2 mil crianças. Construiu pirâmides com os ossos de suas vítimas.
Torquemada (Espanha, 1420-1498)
O maior dos inquisidores.
Fonte: http://recantodaspalavras.wordpress.com/2008/12/14/os-maiores-monstros-e-assassinos-da-histria/
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Os "sem religião" estão aumentando de forma significativa
Pesquisa diz que o ateísmo continuará crescendo em todo mundo. O estudo afirma que nos países mais ricos o número de descrentes vem aumentando.
De acordo com um estudo que será publicado ainda este mês o número de ateus em todo o mundo deve continuar crescendo e o motivo para a descrença seria as razões mercadológicas que tem tomado conta das religiões.
Outro dado levantado pelos pesquisadores é que quanto mais desenvolvido o país maior é o número de ateus. Na Suécia, por exemplo, o índice chega a 64% da população, seguida por Dinamarca (48%), França (44%) e Alemanha (42%). Em contra partida, em uma das regiões mais pobres do mundo, a África sub-saariana, menos de 1% da população é formada por ateus.
O autor do estudo, Nigel Barber, vai mais longe e diz que chegará o dia em que quase todo o mundo vai se declarar sem religião. Para ele, as pessoas procuram as igrejas para se salvar de dificuldades e incertezas da vida. Mas hoje os profissionais como psicólogos e psiquiatras podem perfeitamente suprir essa lacuna.
Fonte: Gospel Prime
Na semana passada, li uma reportagem que tinha como título: Nove países ricos serão ateus até 2050¹. Basicamente, a matéria dizia que a comunidade científica e teológica estava surpresa com a pesquisa feita pela American Physical Society. O estudo é baseado num modelo de progressão geométrica e leva em conta transformações culturais e fatores sociais, além de censos a partir do século XIX. Os países mencionados foram Canadá, Austrália, Áustria, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia, Suíça e República Tcheca – este com o maior número de ateus (60% da população).
O que chama a minha atenção e deve ter chamado a sua também é uma pequena palavra no meio do título: RICOS. O conforto material tem feito muita gente achar que não depende de Deus. O nosso país ainda está longe de aparecer nesse tipo de pesquisa, fazemos parte de um Estado laico, mas com uma população majoritariamente cristã. Entretanto, pensando no contexto de Brasília a situação é diferente. O Distrito Federal tem índice de desenvolvimento humano comparável ao de países europeus e a gente pode sentir de perto a auto suficiência que esse dado já traz para parte da população (riqueza não tem nada a ver com viver longe de Deus, mas auto suficiência sim).
Em 2008, o projeto Missionários Voluntários ficou em Brasília para anunciar o amor de Deus. Nunca tinha conversado com tantas pessoas ateístas e aqui na capital eu percebi um agravante,elas contra argumentam qualquer coisa que você pense em falar. Quero dizer,elas estudam muito, pesquisam todas aquelas passagens que podem deixar a gente na dúvida… E o que nós temos feito?
Será que temos buscado conhecer mais a Palavra, aprofundarmos nossos estudos a fim de responder a qualquer um a razão da nossa fé? Será que também não temos nos perdido num materialismo sem fim e num consumismo sem propósito? Será que temos buscado falar de Deus para o nosso próximo ou será que achamos que não pode acontecer com a gente o que aconteceu na Europa, berço do cristianismo,que agora assiste suas igrejas fechando as portas?
As perguntas foram lançadas, eu deixo as respostas com vocês! Vamos nos dobrar diante de Deus para que a nossa nação se converta ao Senhor. E para que todos esses países que têm se afastado de Deus possam voltar ao Primeiro Amor.
¹ Revista ISTOÉ ,ANO 35,Nº 2159,página 27. Disponível em http://blogdamocidade.com.br/blog/2011/04/ateismo-no-mundo/
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Sites que incentivam infidelidade conjugal chegam ao Brasil
Verdadeiros “organizadores” da traição, Second Love, Ohhtel e Ashley Madson oferecem amantes ao alcance do mouse.
"As mídias sociais testam nossa definição de infidelidade”. A frase dita pela pesquisadora americana Pamela Haag retrata os novos limites a serem discutidos pelos casais sobre as tentações que o meio on-line oferece. Pode estabelecer contato com o ex-namorado no Twitter? E acessar as fotos da vizinha bonitona no Facebook, pode?
Porém, todas essas questões parecem banais diante de um movimento que começa a ganhar a internet brasileira. Sites internacionais de sucesso estão desembarcando no Brasil para ajudar mulheres e homens casados a encontrarem parceiros para casos extraconjugais. E o negócio é sério mesmo.
Os interessados em trair se cadastram e criam uma página onde detalham suas características físicas e preferências gerais. A opção de colocar fotos próprias discretas ou mais saidinhas) é do usuário. Com o perfil montado, a “caça” começa. E como nos bares e boates focados em provocar a paquera, homens pagam para entrar, mulheres não.
Ohhtel oferece uma maneira discreta de ter um caso
"Nós somos uma opção ao divórcio. Queremos que as pessoas mantenham seus casamentos”. Com esse argumento aparentemente contraditório, Lais Ranna, vice-presidente de operações do site Ohhtel para o Brasil, define a proposta da sua empresa. A executiva diz que o serviço, que começa a funcionar nesta segunda-feira (11), é uma alternativa para os casais que não querem se separar, apesar da vida sexual possivelmente fria e insatisfatória. “É uma maneira segura e confidencial de ter um caso, sem enfrentar os riscos de procurar isso num bar, no Facebook ou no trabalho”, completa.
De acordo com Laís, apenas nos Estados Unidos há 1,3 milhões de usuários cadastrados no Ohhtel, sendo 68% de homens e 32% de mulheres. Ela está otimista quanto à possibilidade de sucesso do serviço no Brasil. “Nós queremos atingir 300 mil usuários nos primeiros meses”, prevê a executiva, que não teme ser acusada de incentivar a infidelidade. “Nós não inventamos a traição. Ela existe desde que o mundo é mundo. Nós podemos ser acusados disso tanto quanto o Facebook ou os bares”, argumenta.
Na mesma linha do Ohhtel, o holandês Second Love já tem sua versão verde-amarela desde o último mês de maio. “Temos por volta de 31 mil usuários cadastrados e estamos muito otimistas com a adesão do público brasileiro”, revela a porta-voz do site, Anabela Santos. Ainda não há um dado fechado sobre a faixa etária dos assinantes locais, mas nos outros países ela fica entre 35 e 49 anos.
Como o próprio nome diz, o Second Love oferece uma segunda opção para aqueles que não aguentam mais a rotina do casamento, mas também não querem se separar
Anabela também recusa a ideia da empresa ser uma patrocinadora de casos extraconjugais. “O flerte acontece em todo o lugar, só o trouxemos para o mundo online. A opção de ir além de um simples bate-papo virtual é de cada usuário”, pontua.
E a tendência só cresce. Famoso internacionalmente, o americano Ashley Madson gaba-se por contabilizar 7,8 milhões de usuários. Pois ele também está vindo para o Brasil e deve lançar seus serviços ainda este ano, em agosto.
Vale lembrar que a travessura tem um custo – pelo menos, para os homens. O Second Love cobra uma mensalidade de R$69,90, já o Ohhtel, um pouco mais barato, fixa o valor mensal em R$60. O Ashley Madson ainda estuda o valor que será cobrado no Brasil. A idade mínima para participar de todos eles é 25 anos.
As relações estão mudando?
Para a psicanalista e pesquisadora Regina Navarro Lins, que no Delas assina a coluna Questões do Amor, tais sites apenas refletem uma mudança comportamental que vem acontecendo desde a década de 70 e que está provocando o declínio do chamado amor romântico. “Esse tipo de amor prega a fusão entre os amantes, que os dois vão se transformar num só, que um só terá olhos para o outro, que quem ama não transa com mais ninguém, que não sente desejo por mais ninguém. Uma porção de mentiras”, analisa Regina.
“Atualmente há uma grande busca pela individualidade entre as pessoas. Com isso, o amor romântico está saindo de cena e está levando com ele uma das suas características básicas, que é a exigência da exclusividade sexual”, prossegue a psicanalista. “As pessoas não deveriam se preocupar tanto com a fidelidade. Elas só deviam responder a duas perguntas. Me sinto amado? Me sinto desejado? Se a resposta for ‘sim’, o que outro faz quando não está comigo não é da minha conta”, finaliza Regina.
O psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), não acredita que estes sites incentivem a traição. “A pessoas que usam esse serviço já tinham o desejo de trair. Elas fariam isso de qualquer forma”. Ele ainda lembra que se o caso extraconjugal for de conhecimento do marido ou da esposa, não pode ser considerado como traição de fato. “Tudo depende do tipo de acordo que tem o casal”, pondera o especialista.
Parece que está ficando cada vez mais difícil ser fiel. Com tanta oferta, só não trai quem não quer.
Fonte: Ricardo Donisete. Portal IG.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Todos os caminhos levam a Deus?
A afirmação a seguir é quase uma unanimidade em círculos sociais: “Política, futebol e religião não se discute”. Vamos nos ater apenas a questão da religião. Baseado na falsa premissa não devemos debater sobre assuntos religiosos, aqueles que levantam essa bandeira bradam, na mesma voz que todos os caminhos levam a Deus (ou ao paraíso, ou à salvação). Será?
Ao analisar as crenças de alguns grupos religiosos, principalmente quando observamos o que estes grupos afirmam sobre questões básicas da fé cristã, no que diz respeito a quem é Deus, Jesus Cristo, Espírito Santo, o homem, a Bíblia, a igreja, a salvação e o pecado, podemos constatar que não existe concordância, que não se fala a mesma língua. Vejamos, de modo bem resumido, três exemplos de credos muito distintos:
Mormonismo (Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias): Deus é um homem evoluído; Jesus é irmão de Lúcifer; o homem poderá evoluir até se tornar um deus; o Livro de Mórmon, Pérola de Grande Valor e Doutrinas e Convênios compõem um complemento da Bíblia e são a base doutrinária do Mormonismo; a salvação só poder ser encontrada no Mormonismo.
Budismo: Nega que Deus (ou deuses – já que não enxerga Deus como o Cristianismo bíblico) possa interagir com o homem, ou seja, é uma divindade impessoal, chegando ao ponto de negar a existência de um ser divino; a realidade não passa de uma grande ilusão; a vida do homem é apenas sofrimento, ou seja, viver é sofrer; “salvação” é tão somente se libertar dos ciclos de reencarnação (ao atingir o Nirvana).
Kardecismo (Espiritismo de Mesa Branca / Espiritismo Científico): Jesus foi um espírito puro, um médium. O Espírito Santo (o Consolador prometido por Jesus em João 16.7) é a própria doutrina codificada por Allan Kardec, ou seja, o Espiritismo é o Consolador; fora da caridade não há salvação (evolução, fim das reencarnações, estágio de pureza de espírito); a Bíblia não é a Palavra de Deus e a reencarnação é o meio pelo qual Deus aplica Sua justiça.
A lista é muito longa, poderíamos falar muito sobre a diversidade de credos, mas os exemplos acima atestam que não há concordância geral com relação aos credos. Como pode então existir aqueles que defendem que todos os caminhos levam a Deus?
Pluralismo Religioso
Pluralismo Religioso é diferente de diversidade ou variedade religiosa. Diversidade/variedade é o fato de que existe uma gama imensa de credos, que até certo ponto produzem benefícios aos indivíduos e a sociedade, e isso é um fato inegável. Ao falar em Pluralismo Religioso designamos a filosofia que afirma que todas as religiões são iguais, boas, com os mesmos fins e que na essência possuem o mesmo sistema de crenças, levando por conseqüência ao mesmo fim. Mas atenção! Não estou dizendo que mórmons, budistas e kardecistas são pluralistas. A pessoa que aceita o pluralismo religioso não é necessariamente praticante de uma religião, mas sim de uma filosofia religiosa.
Para que possamos entender melhor o conceito do pluralismo religioso, precisamos distinguir alguns termos relacionados a tal estudo [1]:
● O Pluralismo Religioso é a crença de que toda religião é verdadeira. Cada uma proporciona um encontro genuíno com o Supremo. Uma pode ser melhor que a outra, mas todas são adequadas.
● O Relativismo afirma que não há critérios pelos quais se possa saber qual religião é verdadeira ou melhor. Não há verdade objetiva na religião, e cada religião é verdadeira para quem acredita nela.
● O Inclusivismo afirma que uma religião é explicitamente verdadeira, enquanto todas as outras são implicitamente verdadeiras.
● O Exclusivismo é a crença de que apenas uma religião é verdadeira, e as outras que se opõem a ela são falsas.
Concordo em todos os sentidos com David K. Clark que define o mundo das religiões como um verdadeiro supermercado onde superabundam produtos atraentes [2]. Neste mercado as pessoas têm consumido aquilo que lhes aprazem, sem se dar o trabalho de entender que não é possível que todos os credos de A a Z (ou do Agnosticismo ao Zen) possam levar ao mesmo fim. Respeitamos sim a variedade religiosa bem como a liberdade religiosa, respeitamos as crenças das pessoas, mas respeito e concordância não significam a mesma coisa. Desta forma discordamos totalmente da cosmovisão pluralista.
Aqueles que defendem a filosofia do Pluralismo Religioso acham que qualquer produto do mercado da fé pode atender as necessidades humanas, por isso tudo é bom e de valor. A questão da utilidade destes produtos vem à tona. Não há uma busca e um exame em pelo verdadeiro, mas sim pelo útil. Por exemplo, uma pessoa que possua sua própria religião (um budista), se dirige ao Kardecismo para buscar a comunicação com entes queridos já falecidos. Este simpatizante do Karcecismo abraça-o buscando tão somente a utilidade que o Kardecismo apregoa, mesmo sendo budista.
Logo, os pluralistas religiosos são caçadores de benefícios, e não se importam se os benefícios que buscam se tornem como vendas em seus olhos.
Na contramão desta filosofia está o Exclusivismo Religioso. O Cristianismo é exclusivista. Por maior que seja o grito dos pluralistas, Jesus Cristo, o Filho de Deus disse que é o caminho, a verdade e a vida (João 14.6).
Nosso objetivo como propagadores do Evangelho é levar ao mundo perdido o Salvador, Jesus! Por isso e para isso estamos dispostos a remover a venda que está nos olhos dos pluralistas, fazendo esta obra de apologética não com ódio, mas sim com o amor Daquele que nos amou primeiro.
__________
Notas
[1] GEISLER, Norman L. Enciclopédia de apologética. Editora Vida. São Paulo, SP: 2002. p.701
[2] CLARK, David K. in BECKWITH, Francis J. & CRAIG, William Lane & MORELAND, J.P. Ensaios apologéticos: um estudo para uma cosmovisão cristã. Hagnos. São Paulo, SP: 2006. p.347
Fonte: João Rodrigo Weronka. Disponível em http://napec.wordpress.com/apologetica/pluralismo/
domingo, 19 de junho de 2011
Cristão é enterrado vivo, sobrevive e agora testemunha o poder do Senhor
O dia 17 de janeiro será uma vívida memória de Ali Moses, 46, durante muito tempo. O ataque quase fatal contra a vida de Ali se transformou em um testemunho poderoso, destinado a tocar muitas vidas.
Naquela tarde, Ali estava indo para casa após um longo dia de trabalho. Ele havia recebido seu salário e, como nos seus outros dias de pagamento, Ali tinha planejado algo muito especial para sua família.
Em seu caminho para casa, Ali ouviu tiros. O pânico fez com que ele voltasse para o seu local de trabalho o mais rápido possível. Mas, antes de chegar lá, ele se encontrou com um grupo de muçulmanos furiosos. Eles estavam declarando o nome de Alá em árabe, gritando frases profanas, insultando o governador cristão de Jos e pedindo o extermínio dos cristãos.
Em segundos, Ali estava cercado pela multidão violenta. Ele levou muitos socos.
Mais de 18 horas depois, Ali acordou em um hospital. Seu corpo estava debilitado e coberto de ferimentos. O representante da Portas Abertas, Isaac, foi visitar Ali no hospital logo depois do incidente, para levar encorajamento e ajuda e para saber sobre a agressão sofrida. Considerando o curso dos acontecimentos, parece que os agressores enterraram Ali vivo enquanto ele estava inconsciente.
Ali se refere à pessoa que veio ao seu encontro para lhe ajudar como “samaritano”. Na manhã seguinte ao acidente, Ado estava caminhando e notou algo que parecia ser um túmulo recente. Ele percebeu um movimento no monte de areia e se aproximou para verificar o que era. Para sua surpresa, ele constatou que era uma pessoa. Imediatamente, ele pediu ajuda.
A polícia militar retirou Ali da cova e o levou para o hospital. No início, os médicos pensaram que seria muito difícil que ele ainda estivesse vivo após 18 horas de sofrimento. Mas o testemunho de Ali faz os mais céticos refletirem.
Após passar algum tempo no hospital, Ali se recuperou completamente.
“Eu sou muito grato a Deus por salvar minha vida naquele buraco. É um milagre. Deus me resgatou de uma maneira muito especial. Para a Portas Abertas, que Deus lhes abençoe abundantemente por sua ajuda. Ele irá recompensá-los poderosamente. Agora eu creio que o poder da vida e da morte está nas mãos do Senhor. Toda graça pertence a Ele”.
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/cristao-e-enterrado-vivo-sobrevive-e-agora-testemunha-o-poder-do-senhor/
terça-feira, 24 de maio de 2011
Estudos Bíblicos.
Olá, amado(a),
Seja benvindo(a),
Temos a grata vocação de levar a você, sua comunidade e amigos, a boa-nova do Evangelho de Jesus Cristo, genuína, gratuita, de Jesus Cristo, de forma clara e precisa, de forma a gerar crescimento, entendimento, comunhão, fortaleza e intimidade com Deus.
Vivemos dias em que as interpretações e os entendimentos alegóricos da Palavra de Deus estão deturpando, distorcendo o entendimento literal, gramatical, histórico, moral e usados de modo para que se pessoas alheias a Deus, atinjam objetivos pessoais e/ou meramente corporativos.
Vivemos dias em que as interpretações e os entendimentos alegóricos da Palavra de Deus estão deturpando, distorcendo o entendimento literal, gramatical, histórico, moral e usados de modo para que se pessoas alheias a Deus, atinjam objetivos pessoais e/ou meramente corporativos.
Vidas têm sido mau ensinadas, de forma direcionada, intencional, formando uma geração de cristãos imaturos, interesseiros que tem a sua fé baseada naquilo que recebem de Deus em forma de aparente bênção e não por causa daquilo que o Senhor Jesus é, a verdade do caminho que gera via Eterna.
Várias meias-verdades tentam se instalar nas comunidades; porém Deus quer levantar um grande avivamento entre o seu povo, no entanto, para que esse avivamento aconteça devemos terplenitude do conhecimento da Palavra de Deus e daquilo que Ele tem para cada um de nós, comosacerdotes do seu reino.
Esperamos que o material Bíblico exposto neste site abençõe sua vida com crescimento espiritualque muitos, conosco, têm experimentado, através do estudo da Palavra.
Esperamos que o material Bíblico exposto neste site abençõe sua vida com crescimento espiritualque muitos, conosco, têm experimentado, através do estudo da Palavra.
Que Deus nos abençõe a todos,
Equipe DSF
quarta-feira, 16 de março de 2011
NÃO ACREDITAR EM DEUS É UM ATALHO PARA A FELICIDADE SEGUNDO SAM HARRIS
Em novo livro, o filósofo e neurocientista americano Sam Harris propõe a criação de uma 'ciência da moralidade' para acabar de uma vez por todas com a influência da religião.
Quando o filósofo americano Sam Harris soube que o atentado ao World Trade Center em Nova York (Estados Unidos), no dia 11 de setembro de 2001, teve motivações religiosas, a briga passou a ser pessoal. Harris publicou em 2004 o livro A Morte da Fé (Companhia das Letras) — uma brutal investida contra as religiões, segundo ele, responsáveis pelo sofrimento desnecessário de milhões. Para Harris, os únicos anjos que deveríamos invocar são a ‘razão’, a ‘honestidade’ e o ‘amor’.
Ao entrar de cabeça em um assunto tão delicado, o filósofo de 43 anos conquistou uma legião de inimigos e deu início a uma espécie de combate literário. Em resposta à repercussão de seu primeiro livro, que levou à publicação de livros-resposta sob as perspectivas muçulmana, católica e outras, os ataques de Harris à fé religiosa continuaram em 2006, com o lançamento do livro Carta a Uma Nação Cristã (Companhia das Letras).
Criado em um lar secular, que nunca discutiu a existência de Deus e nunca criticou outras religiões, Harris recebeu o título de Doutor em Neurociência em 2009 pela Universidade da Califórnia (Estados Unidos). A pesquisa de doutorado serviu como base para seu terceiro livro, lançado em outubro de 2010: The Moral Landscape (sem edição brasileira). Nele, Harris conquista novos inimigos, dessa vez cientistas.
Agora, Harris tenta utilizar a razão e a investigação científica para resolver problemas morais, sugerindo a criação do que ele chama de "ciência da moralidade". Ele afirma que o bem-estar humano está relacionado a estados mentais mensuráveis pela neurociência e, por isso, seria possível investigar a felicidade humana sob essa ótica — algo com que a maioria dos cientistas está longe de concordar.
A ciência da moralidade substituiria a religião no papel de dizer o que é bom ou mau. Esse ‘novo ateísmo’ rendeu a Harris e outros três autores proeminentes — Daniel Dennet, Richard Dawkins e Christopher Hitchens — o título de 'Cavaleiros do Apocalipse'.
Em entrevista ao site de VEJA, Harris explica os pontos mais sensíveis de sua argumentação, e afirma que descrer de Deus é um atalho para a felicidade.
Por que a moralidade e as definições do bem e do mal não deveriam ser deixadas para a religião?
O problema com relação à Religião é que ela dissocia as questões do bem e do mal da questão do bem-estar. Por isso, a religião ignora o sofrimento em certas situações, e em outras chega a incentivá-lo. Deixe-me dar um exemplo. Ao se opor aos métodos contraceptivos, a doutrina da Igreja Católica causa sofrimento. É coerente com seus dogmas, embora eles levem crianças a nascerem na pobreza extrema e pessoas a serem infectadas pela aids, por fazerem sexo sem camisinha. Através das eras, os dogmas contribuíram para a miséria humana de maneira tremenda e desnecessária.
Nem toda moralidade é baseada em religião. Existe uma longa tradição de pensamento moral secular por meio da filosofia. O que há de errado com essa tradição?
Não há nada de errado com ela a não ser o fato de que a maior parte das discussões filosóficas seculares são confusas e irrelevantes para as questões importantes na vida humana. Deveria ser consenso o apreço ao bem-estar humano. Se alguma coisa é má, é porque ela causa um grande e desnecessário sofrimento ou impede a felicidade das pessoas. Se alguma coisa é boa, é porque ela faz o contrário. Mas existem filósofos seculares batendo cabeça em debates entediantes, dizendo que não podemos falar de verdade moral. Segundo eles, cada cultura deve ser livre para inventar seus ideais morais sem ser perturbado por outros. Isso é loucura. Hoje reconhecemos que a escravidão, que era praticada por muitas culturas, era fonte de sofrimento. Nesse caso, deixamos para trás o relativismo. Por que não podemos fazer o mesmo em outros casos?
Você parece sugerir que a tolerância a outros credos não é uma virtude, como a maioria pensa. Por quê?
É um posicionamento inicial muito bom. A tolerância é a inclinação para evitar conflito com outras pessoas. É como queremos que a maioria se comporte a maior parte do tempo quando se depara com diferenças culturais. Mas quando as diferenças se tornam extremas e a disparidade na sabedoria moral se torna incrivelmente óbvia, então, a tolerância não é mais uma opção. A tolerância à intolerância nada mais é do que covardia. Não podemos tolerar uma jihad global. A ideia de que se pode chegar ao paraíso explodindo pessoas inocentes não é um arranjo tolerável. Temos que combater essas coisas por meio da intolerância às pessoas que estão comprometidas com essa ideologia. Não acredito que seria possível sentar à mesa com, por exemplo, Osama Bin Laden e convencê-lo que a forma como ele enxerga o mundo é errada.
Por que a ciência deveria ditar o que é certo e o que é errado?
Temos que reconhecer que as questões morais possuem respostas corretas. Se o bem-estar humano surge a partir de certas causas, inclusive neurológicas, quer dizer que existem formas certas e erradas para procurar a felicidade e evitar a infelicidade. E se as respostas corretas existem, elas podem ser investigadas pela ciência. Chamo de ciência o nosso melhor esforço em fazer afirmativas honestas sobre a natureza do mundo, tendo como base a razão e as evidências.
O que é a ciência da moralidade e o que ela quer conquistar?
É a ciência da mente humana e das variáveis que afetam a nossa experiência do mundo para o bem ou para o mal. Ela pretende discutir, por exemplo, o que acontece com mulheres e garotas que são forçadas a utilizarem a burca [vestimenta muçulmana que cobre todo o corpo da mulher]. São efeitos neurológicos, psicológicos, sociológicos que afetam o bem-estar dos seres humanos. Com a burca, sabemos que é ruim para as mulheres e para a sociedade. Se metade de uma sociedade é forçada a ser analfabeta e economicamente improdutiva, mas ter quantos filhos conseguir, fica óbvio que essa é uma estratégia ruim para construir uma população que prospera. O objetivo é entender o bem-estar humano. Assim como queremos fazer convergir os princípios do conhecimento, queremos que as pessoas sejam racionais, que avaliem as evidências, que sejam intelectualmente honestas e que não sejam guiadas por ilusões. A Ciência da Moralidade pretende aumentar as possibilidades da felicidade humana.
O senhor afirma que há um muro dividindo a ciência e a moralidade. No que ele consiste?
Existem razões boas e ruins para a existência desse muro. A boa é que os cientistas reconhecem que os elementos relevantes ao bem-estar humano são extremamente complicados. Sabemos muito pouco sobre o cérebro, por exemplo, para entender todos os aspectos da mente humana. A ciência espera um dia responder essas questões e isso é muito bom. A razão ruim é que muitos cientistas foram confundidos pela filosofia a pensar que a ciência é um espaço sem valores. E a moralidade está, por definição, na seara dos valores. Esse muro não será destruído enquanto não admitirmos que a moralidade está relacionada à experiência humana, que por sua vez está relacionada com o cérebro e com a forma pela qual o universo se apresenta. Ou seja, por elementos que podem ser investigados pela ciência.
Quais avanços científicos lhe fazem pensar que, agora, a moralidade pode ser tratada a partir do ponto de vista do laboratório?
Temos condição de dizer quando uma pessoa está olhando para um rosto, ou uma casa, ou um animal, ou quais palavras ela está pensando dentro de uma lista. Esse nível cru de diferenciação de estados mentais está definitivamente ao alcance da ciência. Sabemos quando uma pessoa está sentindo medo ou amor. Por causa disso podemos, em princípio, pegar uma pessoa que diz não ser racista, colocá-la em um medidor e verificar se ela está falando a verdade. Não apenas isso, podemos descobrir se ela está mentindo para si mesma ou para as outras pessoas. A tecnologia já chegou a esse nível, mas não conseguimos ler a mente das pessoas com detalhes. É possível que futuramente possamos descobrir coisas sobre a nossa subjetividade de que não temos consciência, utilizando experimentos científicos. E isso tudo se relaciona ao bem-estar humano e o modo como as pessoas ficam felizes e como poderemos viver juntos para maximizar a possibilidade de ter vidas que valham a pena.
Por que deveríamos confiar a educação dos nossos filhos aos valores científicos? Os cientistas não se transformariam, com o tempo, em algo como padres, mas com uma ‘batina’ diferente?
Cientistas não são padres. Os médicos, por exemplo, agem sob o pensamento da medicina, que, como fonte de autoridade, não se tornou arrogante ou limitou a liberdade das pessoas de maneira assustadora. É uma disciplina que está concentrada em entender a vida humana e minimizar o sofrimento físico. Seu médico nunca vai até você ‘pregar’ sobre os preceitos da ciência, você vai até ele quando precisa. Pais que se deixam guiar por dogmas religiosos não dão remédios aos filhos e os deixam morrer. Na ciência não existem dogmas. Qualquer afirmação pode ser contestada de maneira sensata e honesta.
O que dizer dos experimentos neurológicos que sugerem que a crença religiosa está embutida nos nossos cérebros?
Não acho que a crença religiosa esteja embutida no cérebro humano. Mas digamos que esteja. Façamos um paralelo com a bruxaria. Pode ser que a crença em bruxaria estivesse embutida em nossos cérebros. A bruxaria matou muitos seres humanos, assim como a religião. Todas as culturas tradicionais acreditaram em algum momento em bruxas e no poder de magia e, na verdade, a crença na reza possui um conceito semelhante. Algumas pessoas dizem que sempre acreditaremos em bruxas, que a saúde humana será afetada pela 'magia' de vizinhos. Na África, muitas pessoas realmente acreditam em bruxaria e isso é terrível porque causa sofrimento desnecessário. Quando não se entende porque as pessoas ficam doentes, ou porque as crianças morrem antes dos três anos, você está num estado de ignorância que a crença em bruxaria está suprindo uma necessidade de maneira nociva. Superamos isso no mundo desenvolvido por causa do avanço da Ciência. Sabemos como a agricultura é afetada, por exemplo. Entendemos os fenômenos meteorológicos e a biologia das plantas. Não é algo que a religião resolve, e sim a ciência. Mas costumava ser assim. A crença na regência de um deus sobre a lavoura era universal.
As pessoas deveriam parar de acreditar em Deus? Se eu acho que as pessoas deveriam parar de acreditar no Deus da Bíblia?
Com certeza. Da mesma forma que as pessoas pararam de acreditar em Zeus, em Thor e milhares de deuses mortos. O Deus da Bíblia tem exatamente o mesmo status desses deuses mortos. É um acidente histórico estarmos falando dele e não de Zeus. Poderíamos estar vivendo num mundo onde os suicidas muçulmanos se explodiriam por causa de ideias dos deuses do Monte Olimpo. A diferença entre xiitas e sunitas muçulmanos é a mesma diferença entre seguidores de Apolo e seguidores de Dionísio.
O senhor sempre foi ateu?
Nunca me considerei um ateu, nem mesmo ao escrever meu primeiro livro. Todos somos ateus em relação a Zeus e Thor. Eu era um ateu em relação a eles e ao deus de Abraão. Mas nunca me considerei um ateu, como a maioria das pessoas não se considera pagã em relação aos deuses do Monte Olimpo. Foi no 11 de setembro de 2001, dia do atentado ao World Trade Center em Nova York, que senti que criticar a religião publicamente havia se tornado uma necessidade moral e intelectual. Antes disso eu era apenas um descrente. Eu nunca havia lido livros ateus, ou tivera qualquer conexão com a comunidade ateísta. O ateísmo não é um conceito que considere interessante ou útil. Temos que falar sobre razão, evidências, verdade, honestidade intelectual — todas essas coisas são virtudes que nos deram a ciência e todo tipo de comportamento pacífico e cooperativo. Não é preciso dizer que você é contra algo para advogar em favor da honestidade intelectual. Foi justamente isso que destruiu os dogmas religiosos.
O senhor cresceu em um ambiente religioso?
Cresci em um ambiente completamente secular, mas não havia crítica às religiões ou discussões sobre ateísmo, existência de Deus etc. Quando era adolescente, fiquei muito interessado em religiões e experiências religiosas. Coisas como meditação, por exemplo. Aos vinte, comecei a estudar espiritualidade e misticismo. Ainda me interesso por essas coisas, mas acho que, para experimentar, não precisamos acreditar em nada que não possua evidencias suficientes.
Como o senhor se sente em ser rotulado como um dos ‘Quatro Cavaleiros do Apocalipse’?
Estou muito feliz com a companhia! É uma honra. A associação não me desagrada de forma alguma. Acho que os quatro lucraram por terem sido reunidos e tratados como uma pessoa de quatro cabeças. Em alguns momentos é um desserviço porque nossos argumentos não são exatamente os mesmos e não acreditamos nas mesmas coisas em todos os pontos. Mas tem sido útil sob o ponto de vista das publicações e admiro muito os outros cavaleiros — os considero mentores e amigos. A parte do apocalipse tem um efeito cômico.
Se o senhor tivesse a chance de se encontrar com o Papa para um longo e honesto bate-papo, qual seria sua primeira pergunta?
Gostaria de falar imediatamente sobre o escândalo do estupro infantil dentro da Igreja Católica. Acho que o Papa é culpável por tudo que aconteceu. A evidência nesse momento sugere que ele estava entre as pessoas que conseguiram fazer prolongar o sofrimento de crianças por muitos anos. Acho que ele trabalhou ativamente para proteger a Igreja do constrangimento e no processo conseguiu garantir que os estupradores tivessem acesso às crianças por décadas além do que deveria ter sido. O Papa deveria ser diretamente desafiado por causa disso. Contudo, é algo que seu status como líder religioso impede que aconteça. Ele nunca seria protegido dessa forma se ele estivesse em qualquer outra posição na sociedade. Imagine o que aconteceria se descobrissem que o reitor da Universidade de Harvard [uma das universidades americanas mais respeitadas do mundo] tivesse permitido que empregados da universidade estuprassem crianças por décadas e ele tivesse mudado essas pessoas de departamento para protegê-las da justiça secular? Ele estaria na cadeia agora. E isso é impensável quando se fala do Papa. Isso acontece por que nos ensinaram a tratar a religião com deferência.
Fonte: Matéria de Marco Túlio Pires para Revista Veja. 01/01/2011
Em novo livro, o filósofo e neurocientista americano Sam Harris propõe a criação de uma 'ciência da moralidade' para acabar de uma vez por todas com a influência da religião.
Quando o filósofo americano Sam Harris soube que o atentado ao World Trade Center em Nova York (Estados Unidos), no dia 11 de setembro de 2001, teve motivações religiosas, a briga passou a ser pessoal. Harris publicou em 2004 o livro A Morte da Fé (Companhia das Letras) — uma brutal investida contra as religiões, segundo ele, responsáveis pelo sofrimento desnecessário de milhões. Para Harris, os únicos anjos que deveríamos invocar são a ‘razão’, a ‘honestidade’ e o ‘amor’.
Ao entrar de cabeça em um assunto tão delicado, o filósofo de 43 anos conquistou uma legião de inimigos e deu início a uma espécie de combate literário. Em resposta à repercussão de seu primeiro livro, que levou à publicação de livros-resposta sob as perspectivas muçulmana, católica e outras, os ataques de Harris à fé religiosa continuaram em 2006, com o lançamento do livro Carta a Uma Nação Cristã (Companhia das Letras).
Criado em um lar secular, que nunca discutiu a existência de Deus e nunca criticou outras religiões, Harris recebeu o título de Doutor em Neurociência em 2009 pela Universidade da Califórnia (Estados Unidos). A pesquisa de doutorado serviu como base para seu terceiro livro, lançado em outubro de 2010: The Moral Landscape (sem edição brasileira). Nele, Harris conquista novos inimigos, dessa vez cientistas.
Agora, Harris tenta utilizar a razão e a investigação científica para resolver problemas morais, sugerindo a criação do que ele chama de "ciência da moralidade". Ele afirma que o bem-estar humano está relacionado a estados mentais mensuráveis pela neurociência e, por isso, seria possível investigar a felicidade humana sob essa ótica — algo com que a maioria dos cientistas está longe de concordar.
A ciência da moralidade substituiria a religião no papel de dizer o que é bom ou mau. Esse ‘novo ateísmo’ rendeu a Harris e outros três autores proeminentes — Daniel Dennet, Richard Dawkins e Christopher Hitchens — o título de 'Cavaleiros do Apocalipse'.
Em entrevista ao site de VEJA, Harris explica os pontos mais sensíveis de sua argumentação, e afirma que descrer de Deus é um atalho para a felicidade.
Por que a moralidade e as definições do bem e do mal não deveriam ser deixadas para a religião?
O problema com relação à Religião é que ela dissocia as questões do bem e do mal da questão do bem-estar. Por isso, a religião ignora o sofrimento em certas situações, e em outras chega a incentivá-lo. Deixe-me dar um exemplo. Ao se opor aos métodos contraceptivos, a doutrina da Igreja Católica causa sofrimento. É coerente com seus dogmas, embora eles levem crianças a nascerem na pobreza extrema e pessoas a serem infectadas pela aids, por fazerem sexo sem camisinha. Através das eras, os dogmas contribuíram para a miséria humana de maneira tremenda e desnecessária.
Nem toda moralidade é baseada em religião. Existe uma longa tradição de pensamento moral secular por meio da filosofia. O que há de errado com essa tradição?
Não há nada de errado com ela a não ser o fato de que a maior parte das discussões filosóficas seculares são confusas e irrelevantes para as questões importantes na vida humana. Deveria ser consenso o apreço ao bem-estar humano. Se alguma coisa é má, é porque ela causa um grande e desnecessário sofrimento ou impede a felicidade das pessoas. Se alguma coisa é boa, é porque ela faz o contrário. Mas existem filósofos seculares batendo cabeça em debates entediantes, dizendo que não podemos falar de verdade moral. Segundo eles, cada cultura deve ser livre para inventar seus ideais morais sem ser perturbado por outros. Isso é loucura. Hoje reconhecemos que a escravidão, que era praticada por muitas culturas, era fonte de sofrimento. Nesse caso, deixamos para trás o relativismo. Por que não podemos fazer o mesmo em outros casos?
Você parece sugerir que a tolerância a outros credos não é uma virtude, como a maioria pensa. Por quê?
É um posicionamento inicial muito bom. A tolerância é a inclinação para evitar conflito com outras pessoas. É como queremos que a maioria se comporte a maior parte do tempo quando se depara com diferenças culturais. Mas quando as diferenças se tornam extremas e a disparidade na sabedoria moral se torna incrivelmente óbvia, então, a tolerância não é mais uma opção. A tolerância à intolerância nada mais é do que covardia. Não podemos tolerar uma jihad global. A ideia de que se pode chegar ao paraíso explodindo pessoas inocentes não é um arranjo tolerável. Temos que combater essas coisas por meio da intolerância às pessoas que estão comprometidas com essa ideologia. Não acredito que seria possível sentar à mesa com, por exemplo, Osama Bin Laden e convencê-lo que a forma como ele enxerga o mundo é errada.
Por que a ciência deveria ditar o que é certo e o que é errado?
Temos que reconhecer que as questões morais possuem respostas corretas. Se o bem-estar humano surge a partir de certas causas, inclusive neurológicas, quer dizer que existem formas certas e erradas para procurar a felicidade e evitar a infelicidade. E se as respostas corretas existem, elas podem ser investigadas pela ciência. Chamo de ciência o nosso melhor esforço em fazer afirmativas honestas sobre a natureza do mundo, tendo como base a razão e as evidências.
O que é a ciência da moralidade e o que ela quer conquistar?
É a ciência da mente humana e das variáveis que afetam a nossa experiência do mundo para o bem ou para o mal. Ela pretende discutir, por exemplo, o que acontece com mulheres e garotas que são forçadas a utilizarem a burca [vestimenta muçulmana que cobre todo o corpo da mulher]. São efeitos neurológicos, psicológicos, sociológicos que afetam o bem-estar dos seres humanos. Com a burca, sabemos que é ruim para as mulheres e para a sociedade. Se metade de uma sociedade é forçada a ser analfabeta e economicamente improdutiva, mas ter quantos filhos conseguir, fica óbvio que essa é uma estratégia ruim para construir uma população que prospera. O objetivo é entender o bem-estar humano. Assim como queremos fazer convergir os princípios do conhecimento, queremos que as pessoas sejam racionais, que avaliem as evidências, que sejam intelectualmente honestas e que não sejam guiadas por ilusões. A Ciência da Moralidade pretende aumentar as possibilidades da felicidade humana.
O senhor afirma que há um muro dividindo a ciência e a moralidade. No que ele consiste?
Existem razões boas e ruins para a existência desse muro. A boa é que os cientistas reconhecem que os elementos relevantes ao bem-estar humano são extremamente complicados. Sabemos muito pouco sobre o cérebro, por exemplo, para entender todos os aspectos da mente humana. A ciência espera um dia responder essas questões e isso é muito bom. A razão ruim é que muitos cientistas foram confundidos pela filosofia a pensar que a ciência é um espaço sem valores. E a moralidade está, por definição, na seara dos valores. Esse muro não será destruído enquanto não admitirmos que a moralidade está relacionada à experiência humana, que por sua vez está relacionada com o cérebro e com a forma pela qual o universo se apresenta. Ou seja, por elementos que podem ser investigados pela ciência.
Quais avanços científicos lhe fazem pensar que, agora, a moralidade pode ser tratada a partir do ponto de vista do laboratório?
Temos condição de dizer quando uma pessoa está olhando para um rosto, ou uma casa, ou um animal, ou quais palavras ela está pensando dentro de uma lista. Esse nível cru de diferenciação de estados mentais está definitivamente ao alcance da ciência. Sabemos quando uma pessoa está sentindo medo ou amor. Por causa disso podemos, em princípio, pegar uma pessoa que diz não ser racista, colocá-la em um medidor e verificar se ela está falando a verdade. Não apenas isso, podemos descobrir se ela está mentindo para si mesma ou para as outras pessoas. A tecnologia já chegou a esse nível, mas não conseguimos ler a mente das pessoas com detalhes. É possível que futuramente possamos descobrir coisas sobre a nossa subjetividade de que não temos consciência, utilizando experimentos científicos. E isso tudo se relaciona ao bem-estar humano e o modo como as pessoas ficam felizes e como poderemos viver juntos para maximizar a possibilidade de ter vidas que valham a pena.
Por que deveríamos confiar a educação dos nossos filhos aos valores científicos? Os cientistas não se transformariam, com o tempo, em algo como padres, mas com uma ‘batina’ diferente?
Cientistas não são padres. Os médicos, por exemplo, agem sob o pensamento da medicina, que, como fonte de autoridade, não se tornou arrogante ou limitou a liberdade das pessoas de maneira assustadora. É uma disciplina que está concentrada em entender a vida humana e minimizar o sofrimento físico. Seu médico nunca vai até você ‘pregar’ sobre os preceitos da ciência, você vai até ele quando precisa. Pais que se deixam guiar por dogmas religiosos não dão remédios aos filhos e os deixam morrer. Na ciência não existem dogmas. Qualquer afirmação pode ser contestada de maneira sensata e honesta.
O que dizer dos experimentos neurológicos que sugerem que a crença religiosa está embutida nos nossos cérebros?
Não acho que a crença religiosa esteja embutida no cérebro humano. Mas digamos que esteja. Façamos um paralelo com a bruxaria. Pode ser que a crença em bruxaria estivesse embutida em nossos cérebros. A bruxaria matou muitos seres humanos, assim como a religião. Todas as culturas tradicionais acreditaram em algum momento em bruxas e no poder de magia e, na verdade, a crença na reza possui um conceito semelhante. Algumas pessoas dizem que sempre acreditaremos em bruxas, que a saúde humana será afetada pela 'magia' de vizinhos. Na África, muitas pessoas realmente acreditam em bruxaria e isso é terrível porque causa sofrimento desnecessário. Quando não se entende porque as pessoas ficam doentes, ou porque as crianças morrem antes dos três anos, você está num estado de ignorância que a crença em bruxaria está suprindo uma necessidade de maneira nociva. Superamos isso no mundo desenvolvido por causa do avanço da Ciência. Sabemos como a agricultura é afetada, por exemplo. Entendemos os fenômenos meteorológicos e a biologia das plantas. Não é algo que a religião resolve, e sim a ciência. Mas costumava ser assim. A crença na regência de um deus sobre a lavoura era universal.
As pessoas deveriam parar de acreditar em Deus? Se eu acho que as pessoas deveriam parar de acreditar no Deus da Bíblia?
Com certeza. Da mesma forma que as pessoas pararam de acreditar em Zeus, em Thor e milhares de deuses mortos. O Deus da Bíblia tem exatamente o mesmo status desses deuses mortos. É um acidente histórico estarmos falando dele e não de Zeus. Poderíamos estar vivendo num mundo onde os suicidas muçulmanos se explodiriam por causa de ideias dos deuses do Monte Olimpo. A diferença entre xiitas e sunitas muçulmanos é a mesma diferença entre seguidores de Apolo e seguidores de Dionísio.
O senhor sempre foi ateu?
Nunca me considerei um ateu, nem mesmo ao escrever meu primeiro livro. Todos somos ateus em relação a Zeus e Thor. Eu era um ateu em relação a eles e ao deus de Abraão. Mas nunca me considerei um ateu, como a maioria das pessoas não se considera pagã em relação aos deuses do Monte Olimpo. Foi no 11 de setembro de 2001, dia do atentado ao World Trade Center em Nova York, que senti que criticar a religião publicamente havia se tornado uma necessidade moral e intelectual. Antes disso eu era apenas um descrente. Eu nunca havia lido livros ateus, ou tivera qualquer conexão com a comunidade ateísta. O ateísmo não é um conceito que considere interessante ou útil. Temos que falar sobre razão, evidências, verdade, honestidade intelectual — todas essas coisas são virtudes que nos deram a ciência e todo tipo de comportamento pacífico e cooperativo. Não é preciso dizer que você é contra algo para advogar em favor da honestidade intelectual. Foi justamente isso que destruiu os dogmas religiosos.
O senhor cresceu em um ambiente religioso?
Cresci em um ambiente completamente secular, mas não havia crítica às religiões ou discussões sobre ateísmo, existência de Deus etc. Quando era adolescente, fiquei muito interessado em religiões e experiências religiosas. Coisas como meditação, por exemplo. Aos vinte, comecei a estudar espiritualidade e misticismo. Ainda me interesso por essas coisas, mas acho que, para experimentar, não precisamos acreditar em nada que não possua evidencias suficientes.
Como o senhor se sente em ser rotulado como um dos ‘Quatro Cavaleiros do Apocalipse’?
Estou muito feliz com a companhia! É uma honra. A associação não me desagrada de forma alguma. Acho que os quatro lucraram por terem sido reunidos e tratados como uma pessoa de quatro cabeças. Em alguns momentos é um desserviço porque nossos argumentos não são exatamente os mesmos e não acreditamos nas mesmas coisas em todos os pontos. Mas tem sido útil sob o ponto de vista das publicações e admiro muito os outros cavaleiros — os considero mentores e amigos. A parte do apocalipse tem um efeito cômico.
Se o senhor tivesse a chance de se encontrar com o Papa para um longo e honesto bate-papo, qual seria sua primeira pergunta?
Gostaria de falar imediatamente sobre o escândalo do estupro infantil dentro da Igreja Católica. Acho que o Papa é culpável por tudo que aconteceu. A evidência nesse momento sugere que ele estava entre as pessoas que conseguiram fazer prolongar o sofrimento de crianças por muitos anos. Acho que ele trabalhou ativamente para proteger a Igreja do constrangimento e no processo conseguiu garantir que os estupradores tivessem acesso às crianças por décadas além do que deveria ter sido. O Papa deveria ser diretamente desafiado por causa disso. Contudo, é algo que seu status como líder religioso impede que aconteça. Ele nunca seria protegido dessa forma se ele estivesse em qualquer outra posição na sociedade. Imagine o que aconteceria se descobrissem que o reitor da Universidade de Harvard [uma das universidades americanas mais respeitadas do mundo] tivesse permitido que empregados da universidade estuprassem crianças por décadas e ele tivesse mudado essas pessoas de departamento para protegê-las da justiça secular? Ele estaria na cadeia agora. E isso é impensável quando se fala do Papa. Isso acontece por que nos ensinaram a tratar a religião com deferência.
Fonte: Matéria de Marco Túlio Pires para Revista Veja. 01/01/2011
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